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27 de maio de 2012

Autoajuda no ensino da Administração


Eu tenho total desapreço pelo o que se classificam como autoajuda. Não acredito em fórmulas mágicas, “os 7 passos para o sucesso”, ou que, se você pensar positivamente aquilo que quer, o universo “conspirará a seu favor”.

Em um texto em 2009, eu escrevi sobre uma, dentre as várias falácias da autoajuda: o viés confirmatório. Ou seja, você (ser humano) sempre buscará fontes que confirmem aquilo que acredita, mesmo estando errado. Se uma pessoa inspirada escreve ou diz algo sobre como ter sucesso, muito provavelmente ela esteja sendo vítima dessa falácia; as pessoas que seguirem seus passos, não terão o sucesso garantido conforme elas afirmam.

21 de maio de 2012

A boa ciência em administração


Há algum tempo eu escrevi uma prévia sobre a fragilidade da prática em administração, muitas vezes, não ser entendida, ensinada e aplicada por circunstâncias. Em muitos casos, afirmam-se correlações como algo certo, e induz que essa dinâmica deve ocorrer mediante algum ato oriundo dessa correlação que a empresa praticar. Por exemplo: há uma correlação aparente em estabelecer que “empresas de sucesso tiveram CEOs da própria empresa”. Portanto, a organização estabelece uma política de nomear para esse cargo apenas recursos humanos de dentro da empresa, e sabe que terá mais chance de sucesso, porque existe essa correlação. Mas será mesmo? Quando essas empresas não dão certas, colocam a culpa no caráter imprevisível, intuitivo e aleatório das práticas de administração. Concordo, em partes, com essas características, mas concordo também que a correlação não é um instrumento inato para predizer algum comportamento.

7 de maio de 2012

História no ensino em Administração


Uma das primeiras disciplinas ministrada nos cursos de Administração é “Teoria Geral da Administração”, a famosa TGA, tão conhecida por nós administradores. Dias atrás, pensava e refletia sobre como é ensinado esse corpo teórico, tão importante à formação na área. E deparei-me com a seguinte questão: o conteúdo apresentado em sala de aula diz respeito ao ensino dos processos administrativos propriamente ditos, ou limitam-se, apenas, a exposição histórica do pensamento administrativo?

27 de março de 2012

Agora eu me lembro...

Tive o prazer de terminar de ler “A Arte e a Ciência de Memorizar Tudo” de Joshua Foer. Basicamente a história narra, em primeira pessoa, a condição do autor de jornalista que cobriu um Campeonato Mundial de Memória, para um Campeão Nacional (EUA) da arte de memorizar! Todo esse feito dentro de um período de 1 ano.

10 de março de 2012

Comentando a um post sobre Capitalismo

Acabo de ler o post do meu amigo André Centeno "Capitalismo Perverso", e como o comentário ficou extensivo, irei publicá-lo aqui no meu blog. Segue abaixo.

"Fala André, tranquilo? Primeiramente quero dizer que sou seu fã mano, compartilho das várias idéias que você tem, mas essa, eu terei que discordar. Vamos lá:

10 de junho de 2011

Eu odeio heróis


Quando eu digo heróis, eu não estou me referindo as pessoas que são merecidamente reconhecidas pelas coisas que fizeram (e somente pelas coisas que fizeram), acho importante e isso deve ser preservado. A crítica aos heróis aqui são àquelas pessoas, conhecidas, cuja a sociedade lhe atribui o honroso status de: "me sigam, pois eu tenho um algo a mais". Vamos aos casos:

10 de fevereiro de 2011

Comportamentos inatos (ou não tão inatos assim)


Motivado pelo reprise de "O Clone", estou terminando o livro "Genoma" do autor Matt Ridley. Um livro antigo (10 anos), mas com uma abordagem super interessante sobre o projeto do mapeamento genético (assunto que bombava na época). Entre várias discussões, o livro apresenta característica técnicas (biológicas) do funcionamento dos cromossomos, DNA, genes, e todos assuntos envolvidos como proteínas, enzimas, mutações, etc.

30 de dezembro de 2010

Debate (parte II)

Há alguns meses eu tive a feliz (ou infeliz? hehe) idéia de escrever negativamente sobre o texto "Pequenas empresas, grandes negócios: a fé e as performances profissionais" do Flávio Cavalcanti (ver abaixo) e me surpreerdi pelo o mesmo ter sido lido e posteriormente debatido com o próprio autor, obrigado Flávio. Não quero que esse debate seja por vaidade, uma vez que amadureci algumas idéias desde que entrei no mestrado, e confesso que escrevi coisas que talvez não escreveria hoje, mas tudo é um processo de aprendizagem.